TERÇA-FEIRA – 12/ABRIL/2016

Actos 7, 51– 8,1a ; Sal 30, 3cd-4. 6ab. 7b. 17. 21ab ; João 6, 30-35

“SENHOR JESUS, RECEBE O MEU ESPíRITO…” ( Actos 7,51–8,1a) . A perseguição impulsiona a Missão e contribui para o crescimento da semente da vida divina. A perseguição regou a terra com o sangue do primeiro mártir Estêvão, que Paulo testemunhou quando perseguia e prendia os cristãos. Só quando ele próprio se tornou perseguido e prisioneiro por causa de Cristo é que terá compreendido não ser possível pôr grilhetas na Boa-Nova da salvação, porque até os muros das prisões a proclamam ao mundo. Esta é, aliás, uma realidade que continua bem viva nos nossos dias, com as emoções suscitadas pelas perseguições e detenções por razões de fé e de consciência, que contribuem decisivamente para o anúncio da verdade que é O Evangelho.

O PÃO DA VIDA: NOSSO TESOURO (Jo. 6,30-35) . “O pão da vida é Aquele que desceu do Céu e dá a vida ao mundo”. São palavras simples para quem se habituou a receber O Corpo e O Sangue de Cristo na Eucaristia… Talvez por demasiado rotineiras, estamos menos conscientes da maravilha que este milagre diário é. Deus nada melhor pode oferecer do que dar-Se a Si Mesmo neste Pão. No deserto deu o pão – o maná – a Moisés e ao Povo de Israel, mas em Jesus, Ele dá-Se a Si Mesmo! O maná estava reservado a um Povo e alimentava só a vida terrena, enquanto Cristo Se dá em alimento a todos para a vida eterna. Concede-nos Senhor, com O Pão da Eucaristia, a graça de nos assemelharmos – mais vivos e com mais amor – à Tua imagem!

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.