STA. GEMA GALGANI (1878-1903). Tinha 8 irmãos e, ao ficar orfã com sete anos, entregou-se à Mãe do céu. A eucaristia tornou-se progressivamente o centro da sua vida. Mística estigmatizada (a partir de 1899), esta italiana sofreu a incompreensão geral, a morte de irmãos, a ruína e morte do pai, tudo aceitando pela conversão dos pecadores: “Jesus, eu quero que a minha voz chegue aos confins do universo para alcançar todos os pecadores e gritar-lhes que entrem todos dentro dO Teu coração”.
STO. ESTANISLAU (1030-79). Bispo de Cracóvia, Padroeiro da Polónia. Assassinado durante a missa pelo rei Boleslau II que fora por ele excomungado devido aos seus muitos crimes e deboches. Foi canonizado pelo papa Inocêncio IV em 1253.
Actos 6, 8-15 ; Sal 118, 23-24. 26-27. 29-30 ; João 6, 22-29
ALIMENTO PASSAGEIRO E ALIMENTO ETERNO (Jo. 6,22-29) . Proseguimos toda esta semana com o “discurso sobre o pão da vida”, iniciado na última sexta-feira. Qual é esse trabalho do qual Jesus nos fala? Sim, todos temos de trabalhar para ganhar o alimento “passageiro”, todavia vital. Mas além desse alimento fisico há um outro alimento que “permanece mesmo na vida eterna”. Aquele que será dado por Cristo que “O Pai marcou com o Seu selo”. Há porém um trabalho preliminar necessário para esse “alimento” poder permanecer em nós, é o trabalho da fé: “que vós acrediteis n’Aquele que Ele enviou”. Apesar da fé ser um dom de Deus, é um dom que se trabalha, caso contrário ficará de pousio. Os interlocutores de Jesus perguntaram-lhE que obras – das prescritas na Lei – deviam fazer para serem agradáveis a Deus. Esta questão está muito próxima da mentalidade moderna, sobretudo da mentalidade ocidental, para a qual a eficácia – que consiste em “fazer coisas” – é tão importante. Jesus porém indica apenas uma única “obra”: a da fé. A fé será seguramente a obra mais importante ; o verbo “crer” surge cerca de uma centena de vezes no Evangelho de João.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
Deverá estar ligado para publicar um comentário.