S. JOÃO-MARIA VIANNEY (1786-1859). “Quando virdes um sacerdote pensai em NOSSO Senhor Jesus Cristo”, aconselhava o cura d´Ars, que tinha uma vida de oração e penitência tão intensa que converteu a Deus uma paróquia
pouco praticante. João-Maria Vianney ensinava os paroquianos com o seu testemunho de vida e, por se julgar
um padre indigno da sua tarefa, tentou até encerrar-se num mosteiro da Trapa “para lá chorar os seus pecados”. Foi com o seu exemplo que os paroquianos aprenderam a rezar. Demorava-se no Sacrário, nas frequentes visitas que fazia aO Santíssimo Sacramento: “Uma pessoa não precisa de dizer muitas p alavras para rezar bem explicava-lhes o STO.
Cura d’Ars. “Nós sabemos que Jesus está ali escondido: abramos-lhE o coração , alegremo-nos na Sua presença sagrada. É a melhor oração”. E incitava-os: “Meus irmãos e irmãs, vinde à Comunhão, vinde a Jesus. Vinde viver d’Ele
para viverdes com Ele…” A sua reputação de confessor atraía ao confessionário milhares de peregrinos idos de toda a França. Foi canonizado em 1925 e proclamado santo padroeiro de todos os sacerdotes do mundo em 1929.
Números 12,1-13; Sal 50, 3-7.12-13; Mateus 14, 22-36
DIZER BEM E NUNCA MAL DOS OUTROS (Num.12,1-13). O Moisés surge com frequência como alvo da agressividade dos seus irmãos. Hoje, vemo-lo criticado pelos seus mais próximos, Miriam e Aarão, por causa da sua mulher que, segundo os comentários rabínicos, ele “abandonava” para se consagrar totalmente à sua missão de profeta. Foi este comportamento diferente que suscitou a maledicência, hábito que se manifesta como uma lepra desagregadora do corpo social e que o impede de avançar para a terra da promissão, para a terra da abundância. Convite a dizermos bem “uns dos outros”, ou seja, a “bendizer”, por mais que isso nos custe.
“JESUS OBRIGOU OS DISCíPULOS A EMBARCAR…” (Mat.14,22-36). Ontem, meditavamos como Jesus escolhia dar-Se pelos Seus apóstolos que são os pastores da Sua Igreja. Hoje, sentimos com força a importância vital da Igreja para cada um de nós. Ela chega a ser “uma barca que deve afrontar as tempestades e que por vezes parece estar p restes a naufragar”, segundo as palavras de Bento XVI. Todavia, O Senhor vigia sobre aqueles que O temem no interior da barca: “Eu não temo nenhum mal por que O Senhor está comigo” (Sal.22). Afinal não é O próprio Jesus que obriga os discípulos a subir para a barca? E isto protege-os do naufrágio. O mundo agita-se a Seus pés, mas Jesus é O Mestre quando chama e alcança os discípulos, ao ir ao seu encontro a caminhar sobre o mar : grande é O Mistério dO Filho!
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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