SEXTA -FEIRA – 19/JUNHO/2015

2 Coríntios 11,18. 21b-30 ; Sal 33, 2-7 ; Mateus 6, 19-23

“POIS, ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, Aí ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO…” (Mat.6,19-23). Acumular, entesourar são sintomas do medo de algo nos faltar, de uma inquietação pelo futuro. Agir assim, é desconhecer a que ponto Deus cuida de nós, e é de alguma forma causar-lhE afronta: “Eu prefiro ocupar- me da minha pequenina pessoa em vez de deixar Deus cuidar de mim”. Ora, tudo o que guardamos é perecível por natureza. Somos ávidos mas só acumulamos coisas perecíveis. Não será Deus o único “bem” do cristão? Não vemos que a nossa felicidade está em Deus, porque temos o olhar alterado. O Evangelho convida-nos a responder à pergunta: onde está o teu tesouro? Qual é o lugar de onde retiras os recursos necessários para avançar cada dia? É tentador fazer coisas materiais durante toda a vida. Todavia, elas são perecíveis. O tesouro, é o nosso encontro com Cristo; é Ele quem dá um novo horizonte à nossa vida. Este tesouro dá-nos um encontro imperecível que “nem traças nem vermes devoram”. Cristo ilumina as nossas vidas, afasta as trevas para nós podermos ver “os ladrões que nos enganam”. Não deixemos roubar o nosso verdadeiro tesouro: Cristo! “Em Ti está a fonte da vida, pela Tua luz nós vemos a luz” (Sal.35, 10).

Meditações Bíblicas”, Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye. Selecção e síntese: Jorge Perloiro.