S. GREGÓRlO DE BARBARIGO (1625-97). Bispo de Pádua, cardeal, fundou muitos seminários, (sob as regras de S.Carlos Borromeu), e a Congregação dos Oblatos dos STOS. Prosdócimo e António. Foi canonizado em 1960 pelo seu conterrâneo (Bérgamo) , o papa S. João XXIII.
STA. ISABEL DE SCHÖNAU (1129-64). Tal como a amiga STA. Hilgarda de Bingen, esta irmã beneditina foi favorecida por visões e êxtases que o irmão Eckbert transcreveu em latim. Seus escritos foram celebérrimos na Idade Média.
2 Coríntios 11, 1-11 ; Sal 110, 1-4. 7-8 ; Mateus 6, 7-15
UM APELO AO DlSCERNlMENTO (2 Cor.11,1-11). Como estamos em relação aos dados essenciais da fé e vivência cristãs? Seremos nós, como os Coríntios, propícios a deixar-nos levar por qualquer doutrina, submetendo-nos sem discernimento às modas e ventos do pensamento ambiente, aos “ismos” dominantes? Ou andaremos tão crispados nas nossas certezas que nos arriscamos a trair O Evangelho por querer ser-lhE fiéis, esquecendo-nos de amar o mundo tal como ele é? Convém reler as exortações de S.Paulo a convidar-nos a não deixar “apagar O Espírito” e a “guardar tudo o que é bom ” (1Tessalonicenses 5, 19).
“NÃO SEJAIS COMO GENTIOS, QUE USAM VÃS REPETlÇÕES NAS SUAS ORAÇÕES…” (Mateus 6,7-15). A oração não está na eficácia das palavras que repetiremos em vão. Não se trata de “dizer” para convencer Deus, nem de Lhe repetir o que Ele já sabe. Trata- se sobretudo, ao dizer -Lhe “Pai Nosso”, de nos inscrevernuma relação filial que vai para além do exacto momento em que nos voltamos para Ele. A eficácia da nossa oração está na sua capacidade de nos tr ansformar. É ao colocar-nos sob o olhar de Deus que tomamos mais consciência daquilo que somos. Para Tertuliano, O Pai Nosso é o “resumo de todo O Evang elho”. Rezá-lO não é “repisá- lO” mas gravar em nós O Evangelho. Longe de ser fórmula mágica, esta oração evangeliza todo o nosso ser. Também, os primeiros Cristãos O oravam trés vezes por dia. Centrado no Sermão da Montanha, onde Jesus retomou a Lei e os profetas, faz-nos participar na relação filial de Jesus com O Pai. De facto, se Jesus retoma a Lei é por ser O Filho. Para que se realize esta Lei “na terra, como no céu”, há que entrar na filiação dO Filho. A entrada é a oração, e O Pai Nosso é a sua chave principal.
Meditações Bíblicas”, Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye. Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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