TEMPO DO NATAL
Memória dos Santos Basílio Magno e Gregório de Nazianzo
in evangelhoquotidiano.org
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 293, para a Natividade de João Batista
«Eu sou a voz que clama no deserto»
João era a voz, mas «no princípio era o Verbo» (Jo 1,1). João era uma voz para um tempo; Cristo é a Palavra desde o princípio, a Palavra eterna. Sem a Palavra, o que é a voz? Onde não há nada para compreender, há um ruído vazio. A voz sem a palavra entra no ouvido, mas não chega ao coração. Descubramos, pois, como as coisas se encadeiam no nosso coração, que tem de ser edificado. Se eu penso naquilo que devo dizer, a palavra está já no meu coração; mas, quando quero falar-te, procuro a maneira de passar para o teu coração o que já existe no meu. Se procuro como pode a palavra que já existe no meu coração encontrar-te e ficar no teu coração, sirvo-me da voz, e é com esta voz que te falo: o som da voz conduz até ti a ideia contida na palavra. Então, é verdade que o som se esvai; mas a palavra que o som conduziu até ti está doravante no teu coração, sem ter abandonado o meu. Logo que a palavra passa para ti, não é verdade que o som parece dizer, como João Batista, «Ele deve crescer e eu diminuir» (Jo 3,30)? O som da voz ressoou para realizar a sua função, e desaparece como se dissesse: «Essa é a minha alegria, que agora é completa» (29). Guardemos pois a Palavra; não deixemos partir a Palavra, concebida no mais fundo do nosso coração.
LEITURAS:
1 Jo 2, 22-28
Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Jo 1, 19-28
ESTE DIA:
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