S. LUíS-MARIA GRIGNON DE MONFORT (1673-1716) . Foi há 300 anos que “voou para o Céu” este sacerdote que “pregava Cristo por toda a parte” e fundou a “Congregação das Filhas da Sabedoria”, a “Companhia de Maria” (padres Monfortianos) e os “Irmãos de S.Gabriel”. Grande impulsionador da devoção mariana, é dele o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria”. Pio XII canonizou-o em 1947.
S. PEDRO CHANEL (1803-1841) . Em 1837 partiu, na companhia dum confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. A sua pregação produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. Mas logo veio a reacção e a oposição dos chefes antigos, ciosos das suas tradições e costumes, ameaçados pelo “sacerdote branco”. Avisado do risco, Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregar. O martírio deu-se no dia 28 de Abril de 1841. O sacrifício não foi em vão. A semente da pregação germinou e os habitantes acolheram o cristianismo. S.Pedro Chanel é o padroeiro da Oceania.
Actos 15, 7-21 ; Sal 95, 1-3. 10 ; João 15, 9-11
PERMANECER EM CRISTO,DINÂMICA PASCAL ( Jo. 15,9-11) . “Permanecer”: reflictamos nesta palavra que pode induzir-nos em erro se a virmos sob o ângulo do imobilismo ou do laxismo. Porém, confrontados com a vida de Jesus, verificamos que não pode ser assim. Cristo não cessa de Se “deslocar”: vindo dO Pai, Ele regressa aO Pai. Peregrino nos caminhos da Palestina e da Decápole, atento aos apelos dO Pai e dos Seus contemporâneos, acolhedor inesperado de Deus através dos encontros e acontecimentos, mostra-nos que permanecer nEle é desposar uma dinâmica pascal, sendo Um com Ele. Na continuação do episódio dos sarmentos, O Senhor dá-nos a chave da Sua mensagem: a fidelidade. O culminar do amor dO Pai, da fidelidade dO Pai pelO Filho e dO Seu Filho por nós, encontra-se no cumprimento fiel da Sua missão na cruz. No evangelho sublinha-se o caráter definitivo, já presente, deste amor que nos é oferecido. A fidelidade vai a par com a mendicidade dO amor dO Pai, quaisquer que sejam as Catarina de Sena nossas disposições interiores. Apesar das faltas e rebeliões e de tanta dificuldade em nos reconhecermos crianças pequenas diante dO Pai, sejamos pedintes alegres do amor. Nada pode arrebatar-nos tal alegria: Jesus partilha-a connosco; basta-nos acolhê-la.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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