SÁBADO SANTO – 26/MARÇO/2016

a_AsTresMariasEOAnjoSOLIDÃO DE MARIA E DA IGREJA. Jesus está morto! Para os apóstolos é a noite, é o desespero. De repente, o véu rasga-se. Nada acabou, pelo contrário, tudo começa: Jesus ficou conosco para sempre. É O mesmo Jesus e, todavia, já não é um simples ser de carne. N’Ele manifesta-se uma ordem de realidade inteiramente nova, uma nova Criação. Através da perturbadora realidade da ressureição de Cristo, nós cantamos: “Ó noite de verdadeira felicidade, noite em que o céu se une à terra, em que o homem encontra Deus” (Cântico do “Exultet”). Em Jesus, O Vivente, é a própria vida de Deus onde o homem participa. O longo caminho em busca de Deus finalmente terminou, porque agora é o tempo do reencontro. Jesus ressuscitado, é o momento dos esponsais de Deus e da Sua criatura muita amada, o homem.

Génesis1,1–2, 2 ; Sal 103, 1-2a. 5-6.10.12-14. 24. 35a ; Génesis 22,1-18 ; Sal15, 5.8-11 ; Êxodo14,15–15,1 ; Isaías 54,5-14; Sal 29, 2. 4-6.10.11a. 13b ; Isaías 55,1-11 ; Baruc 3, 9-15. 32–4, 4 ; Sal 18, 8-11 ; Romanos 6, 3b-11 ; Lucas 24,1-12

Sábado Santo é tempo do silêncio de Deus, do repouso de Deus – Sabbat para O Senhor – para nós, do jejum e silêncio, a saborear já Cristo na Sua vida de ressuscitado. A noite de sábado para domingo permanecerá sempre um mistério. O evangelho de Lucas evoca a ressurreição, manifestada já nas palavras do anjo que as mulheres encontram no túmulo vazio.

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.