PAIXÃO DE CRISTO. Na Sexta-feira Santa, a leitura da Paixão de S. João, tem já as cores da glória de Cristo, elevado da terra. Jesus dissera : “Quando tiver sido elevado da terra, atrairei todos a Mim”. Estas palavras tornam-se hoje realidade. S. João revela-nos O Rei da glória: Cristo, que no momento da Sua morte, já não recusa o título de Messias.
Isaías 52,13–53,12 ; Sal 30, 2. 6.12-13. 15-17. 25 ; Heb. 4,14-16 ; 5, 7-9 ; João 18,1–19, 42
“TUDO ESTÁ CONSUMADO… ” ( Jo. 18,1–19,42) . “Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse : “Tenho sede!” O amor louco de Jesus, “Filho do homem” e Filho muito amado dO Pai, exprime-se num imenso grito que ecoa no coração de todos os que contemplam a cruz. Quando beijamos a cruz, realizamos um gesto de devoção, mas, sobretudo, vivemos um reencontro no qual entendemos este grito : “Tenho sede, sede de ti, sede do teu amor”. Mas esse grito de Jesus fala-nos também da Sua sede dO Pai ; também, num suspiro, Ele exclama : “Tudo está consumado!” Jesus, agora, já pode passar deste mundo para O Reino dO Pai.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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