SANTA MARIA, MÃE DE DEUS. Com a festa da Maternidade divina de Maria, inicia-se o novo ano com ela nos primeiros instantes da nossa Salvação. Esqueçamos os adereços familiares do Presépio e concentremo-nos no texto do Evangelho. Entra-se num curral em que os animais dispõem duma manjedoura e onde – para melhor O protegerem – José e Maria, dispuseram O Menino. Perante isto cresce em nós, com insistência, o sentimento de terem sido esquecidos por Deus. Porém, de repente, chegam os pastores, alegres que gritam assombrados ao verem O Menino: “Olha! Está numa manjedoura, como nos disseram os anjos! Nasceu-nos um Salvador!” Este desfecho inesperado transforma-se num sinal e motivo de alegria divina. No relato dos pastores, Maria e José vêem confirmar-se a intervenção de Deus na sua vida.
Números 6,22-27; Sal 66,2-3.5-8; Gálatas 4,4-7; Lucas 2,16-21
MEDITAR OS ACONTEClMENTOS DE CADA DIA. (Lucas 2,16-21). “Maria guardava todos os acontecimentos e meditava-os no seu coração”, ela não estava centrada sobre si mesma. Quero, no ano de 2016, certamente rico do imprevisto de Deus, adoptar idêntica postura. Em cada dia, desejo reter um facto marcante pela sua simplicidade ou pelo seu lado pouco comum, dando graças e tentando contemplá-lo sob O olhar dO Pai, em diálogo com a Sua Palavra feita carne. Tal como os esquilos, quero colocar no palácio da memória pepitas de luz para as horas sombrias, para quando a minha capacidade de compreender for posta à prova, tal como Maria aos pés da Cruz. Sim, felizes são os que acreditam e esperam pela glória de Deus e a salvação do mundo!
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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