NOSSA SENHORA DA APARECIDA (1717). Em 1717 três pescadores, após frustrada tentativa de pesca no rio Paraíba do Sul, perto de Guaratinguetá(S.Paulo), colheram nas redes o corpo de uma estátua de Nossa Senhora e, a seguir, a sua cabeça. Depois tiveram abundante pescaria, facto que surpreendeu os três homens. Tendo limpo e recomposto a imagem, expuseram-na à veneração dos fiéis nas casas das famílias. Os milagres e a devoção popular cresceram rápidamente e Pio XI proclamou-a, em 1929, rainha e Padroeira do Brasil. A basílica de NªSªda Aparecida é hoje uma das maiores do mundo e celebrará o 300º aniversário no próximo centenário das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos, em Fátima. Portugal “guardará sempre o dogma da fé” e a sua língua portanto também!
S. SERAFIM de MONTEGRANARO (1540-1604). Capuchino iletrado, lia nas consciências. Os seus 2 livros eram o crucifixo e o terço de NªSª. Clemente Xlll canonizou-o (1767).
Romanos 1,1-17 ; Sal 97,1-4 ; Lucas 11, 29-32
QUE PROCURAMOS? (Luc.11,29-32). Deus trabalha nas nossas vidas. Nos nossos caminhos, Ele dispõe os sinais da Sua presença. O Espírito Santo guia-nos para aprendermos a discernir. Entre esses sinais contam-se : a Palavra, os sacramentos, o próximo… O evangelho faz-nos esta pergunta: porque temos nós necessidade de sinais? Procuramos uma prova ou uma segurança? A resposta não é indiferente. Mas os sinais de Deus chamam-nos primeiro à conversão, ou seja a mudar de olhar para que amemos mais e melhor, para que partilhemos mais e melhor, para que nos demos mais e demos melhor. Jesus teve sempre o cuidado de não Se deixar aprisionar pelas expectativas da multidão. Multidão que interpretava imediatamente e de maneira superficial o que Ele fazia e dizia. Hoje, Jesus recusa deixar-se prender ao jogo dos “sinais” que a multidão aguardava e iria interpretar sem reflectir. Mantém uma grande liberdade na explicitação da Boa Nova; não é por a multidão lhE exigir um sinal que Ele Se vergará e lhe fará a vontade. Jesus veio para nos salvar e revelar a gratuitidade do amor de Deus. Cabe-nos receber “este sinal” como dom de Deus e não como um direito.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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