Quinta-feira da 23ª semana do Tempo Comum – 10/SETEMBRO/2015

SaoNicolauTolentinoS. Nicolau Tolentino, presbítero, +1305: São Nicolau de Tolentino nasceu em Castelo de Santo Ângelo, actual Santo Ângelo in Portano, no ano de 1245. Era muito rigoroso consigo mesmo, mas delicados com os outros. Ingressou entre os agostinianos no ano de 1256 e foi ordenado sacerdote em 1269; após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário. A sua santificação pessoal amadureceu na sombra, desenvolvendo a obediência incondicional, o desapego absoluto dos bens terrenos e a modéstia profunda. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu ao longo da sua vida a preciosa trama da santidade, a ponto de exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e Santo Agostinho, que me dizem: ‘Bravo, servo bons e fiel'”. Ainda que não o parecesse, sabemos pelos testemunhos de seus confrades que quatro dias da semana seu alimento consistia em pão e água e nos três dias restantes nunca tocava em alimentos substanciosos, como carne, ovos, etc… Reduzia o sono a três ou quatro horas para se dedicar à oração. Após as longas horas que ficava em confissão, fazia visitas diárias às casas dos pobres, para os quais, com a licença dos superiores, constituira modesto fundo, de onde tirava o necessário nos casos mais urgentes. São Nicolau morreu em Tolentino no dia 10 de Setembro de 1305. cf.www.catolicanet.com.br

Col 3,12-17; Sal 150(149),1-2.3-4.5-6; Lc 6,27-38.

Comentário do dia
São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge, teólogo
Centúria 1 sobre o amor, na Filocalia

«Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso»

Não te prendas às suspeitas nem às pessoas que te levam a escandalizares-te com certas coisas. Porque aqueles que, de uma forma ou de outra, se escandalizam com as coisas que lhes acontecem, quer as tenham querido quer não, ignoram o caminho da paz que, pelo amor, leva ao conhecimento de Deus os que dela se enamoram. Não tem ainda o perfeito amor aquele que é afectado pelo temperamento dos outros, que, por exemplo, ama uns e detesta outros ou que umas vezes ama e outras detesta a mesma pessoa pelas mesmas razões. O perfeito amor não despedaça a única e mesma natureza dos homens só porque eles têm temperamentos diferentes mas, tendo em consideração essa natureza, ama de igual forma todos os homens. Ama os virtuosos como amigos e os maus, embora sejam inimigos, fazendo-lhes bem, suportando-os com paciência, aceitando o que vem deles, não tomando em consideração a malícia, chegando mesmo a sofrer por eles se se oferecer ocasião para tal. Assim, fará deles amigos, se for possível ou, pelo menos, será fiel a si mesmo, mostrando os seus frutos a todos os homens de igual modo. O nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, demonstrando o amor que tem por nós, sofreu pela humanidade inteira e deu a esperança da ressurreição a todos por igual, embora cada um, com as suas obras, atraia sobre si a glória ou o castigo.

Fonte: evangelhoquotidiano.org