SÁBADO – 8/AGOSTO/2015

S. DOMlNGOS GUSMÃO (1170-1221). Fundou os “Irmãos Pregadores”. Prégador veemente, foi exemplo de pobreza radical.

Deuteronómio 6, 4-13; Sal 17, 2-4. 47. 51ab; Mateus 17, 14-20

CULTIVEMOS UM ESPAÇO DE “JEJUM”(Deut.6,4-13). Escuta e memória por um lado, esquecimento pelo outro: são as 2 vias que nos propõe o Deuteronómio. Observemos que a saciedade não é o melhor meio para se cultivar a lembrança de Deus. O que é equivalente a dizer que a falta é constitutiva de um coração desperto. Sendo assim, cultivemos o espaço do “jejum”: da internet e televisão, das relações sem amanhã, dos divertimentos que se revelam ser cisternas fissuradas (Jer.2), de bens de consumo que nos desiludem.

“FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA”(Mat.17,14-20). Que paradoxo! Por um lado Jesus reprova aos discípulos não terem bastante fé. Por outro pede- lhes para terem a “fé como uma grão de mostarda” – um pequeno grão – para poderem realizar as maravilhas impossí veis à vista humana. Mas o grão é um organismo vivo que só dará fruto com a ajuda de uma boa terra, com sol e com chuva. A nossa fé também fará coisas extraordinárias se, como um grão, receber tudo, totalmente abandonada, do seu Deus.

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.