QUINTA-FEIRA – 11/JUNHO/2015

S. BARNABÉ, APÓSTOLO (séc.I). Natural de Chipre, foi dos 1OS convertidos ao cristianismo. Foi o garante de Paulo (que terá conhecido na escola de Gamaliel) junto do colégio dos 12 e acompanhou-o nas missões apostólicas. Paulo chama-o constantamente de “apóstolo”, designação que a liturgia conserva. Segundo a tradição terá sido lapidado em Chipre.

STA. PAULA FRASSINETTI (1809-82).“Fazer tudo como se dependesse de nós e esperar tudo de Deus porque tudo depende d’Ele”, dizia esta Genovesa, fundadora das “Irmãs de STA. Doroteia” dedicadas ao ensino da juventude pobre. A congregação está bem implantada em Portugal e no Brasil. Foi canonizada pelo papa S.João-Paulo II em 1984.

Actos 11,21b-26; 13,1-3; Sal 97, 1-6; Mateus 10,7-13

“PELO CAMlNHO, PROCLAMAI…” (Mat.5,13-16). A 1ª geração cristã aprendeu a viajar “sem levar carga”, não apenas por comodidade. Cristo convida a que nos desfaçamos das bagagens para melhor se “estar no caminho”. Ser contra qualquer estagnação, é característico da dinâmica da vida cristã. No cerne do quotidiano, descubramos a gratuitidade daquilo que nos é dado por Deus com a Boa Nova da salvação e da misericórdia. Cristo veio e Ele estará connosco para sempre : O Reino de Deus está próximo. É a Boa-Nova que o papa Francisco nos incita a proclamar, no ano Jubileu da misericórdia, repetindo-a a um mundo que d’Ela tanta necessidade tem, considerando as obras que realizamos como frutos da graça de Deus e nunca objectos de qualquer glória pessoal. “Que tens tu que não tenhas recebido ?” pergunta-nos S.Paulo. A nossa vida é um dom: recebêmo-la e temos que partilhá-la para lhe darmos sentido. É na gratuitidade que se manifesta a liberdade. Qualquer apropriação, qualquer entesouramento e procura de lucro travará a nossa generosidade. O nosso dom deve estar à medida do dom que Deus nos concedeu.

Meditações Bíblicas”, Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye. Selecção e síntese: Jorge Perloiro.