SEXTA-FEIRA – 10/ABRIL/2015 6ºDlA DA OlTAVA DA PÁSCOA

Actos 4,1-12; Sal 117,1-2. 4.22-27a; João 21,1-14

O NOME DE JESUS (Actos 4,1-12). Desde o início dos Actos dos Apóstolos, não há outro assunto para além do Nome de Jesus. Esse nome, dado pelo próprio Deus à criança recém-concebida, define-O completamente: Jesus Salvador; é o Nome, é o Seu ser. Não é um nome feito por uma simples associação de sílabas que confira autoridade a uma criança ; não é um nome de família que O associe a uma linhagem. É sim um Nome sob medida que O identifica e com O qual Ele Se identifica : “Deus salva”. Não se chama apenas “Deus salva”, Ele é“O Deus que salva”. Não é possível pronunciar O Seu Nome sem que a Sua salvação desça sobre todos os que O invocam. Este nome é benção, poder e força: ao mencioná-lo apropriamo-nos de tudo isso e transformamo-nos nós mesmos em salvação. Só há outro Nome em todas as línguas, com igual significado: é O Nome dO Pai, que foi dado a Deus e que também diz tudo ; em certo sentido nem sequer é outro nome, é o mesmo.

A EUCARISTIA NO QUOTIDIANO (Jo.21,1-14).“Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão”. Será possível imaginar Deus a preparar uma refeição e a convidar os discípulos para o almoço ? Durante a Sua vida pública, Jesus gostava de sublinhar a importância do serviço : “Quem é o maior : o que está sentado à mesa, ou o que serve? Ora, Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lucas 22,27). Eis O Primogénito dos mortos, Senhor do céu e da terra, a improvisar um pic-nic numa praia…

“Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye. Selecção e síntese: Jorge Perloiro.