Morte de São Bento (547)
Jeremias 11,18-20; Sal 7, 2-3. 9bc-12; João 7, 40-53
“NUNCA NINGUÉM FALOU COMO ESTE HOMEM…” (João 7,4-53). Será que nos deixamos interpelar pela eterna novidade de Deus? Pensamos conhecê-lO, saber quem Ele é, como deve comportar-Se e ser. Forjamos um Deus à medida do nosso saber e imaginação, do nosso desejo. Porém, os desejos do homem são mesquinhos, a nossa imaginação é complicada e a nossa sabedoria imperfeita. E, mesmo assim, pretendemos abarcar o que o céu não pode conter nas suas imensas três dimensões! “Os pensamentos do homem não são os pensamentos de Deus ; como os céus estão muito acima da terra, assim Seus pensamentos estão muito acima dos nossos”. Jeremias exclama: “Dizia para mim : não falarei mais em Seu Nome ; porém, no meu coração ardia um fogo devorador. Esgotei-me a tentar controlá-lo, mas não consegui”. Aliás, o Eclesiastes ensina-nos: “Não silencies a palavra quando ela possa salvar”. Ora, quem melhor nos salvará a não ser Jesus, Palavra revelada dO Pai? Sim! “infeliz de mim se não anunciar O Evangelho!”.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.