SEGUNDA-FEIRA – 16/MARÇO/2015

SantoHeribertoDeColoniaBTA. BENEDITA (1214-1260). Em 1253, ela teve a pesada tarefa de suceder a STA. Clara como abadessa do convento de S.Damião de Assis. Após a morte de STA. Clara, os Irmãos Leo e Ângelo deram-lhe o breviário usado por S.Francisco. Sua vida brilhou pela prudência singular e grande reputação de virtude e milagres. Foi enterrada na Igreja de S. Jorge.

STO. HERIBERTO DE COLÓNIA (970-1021). Foi considerado o homem mais sábio de seu tempo e o imperador Otão III nomeou-o chanceler. Sua fama e popularidade cresceram e ele foi eleito bispo de Colónia, em 999. Tinha grande caridade visitando todos os dias os doentes de um hospital que fundara, cuidando deles pessoalmente.

Isaías 65, 17-21 ; Sal 29, 2. 4-6.11-12a.13b ; João 4, 43-54

“SIM, EU VOU CRIAR…” (Isaías 65,17-21). As promessas maravilhosas narradas por Isaías estimulam a nossa luta espiritual.  Deus fala ao coração do homem, sedento de felicidade e vida, a partir das realidades que lhe são mais próximas e queridas: ter longa vida, possuir descendência e ter prosperidade nas suas actividades – e isto, na linguagem própria daquele tempo. Sentimos que o alcance destas promessas ultrapassa infinitamente a felicidade terrena que evocam. Para não as tomarmos apenas “à letra” teremos que levar à oração as 4 palavras : “Sim, Eu vou criar”. O “Sim” dito eternamente por Deus é expressão da Sua força omnipotente e do Seu amor. É a Palavra vivificadora pronunciada não num céu distante, é um “Sim” absolutamente afirmativo, dito no meio de nós e em nós.  O Verbo fez-Se carne e dá-Se em alimento para sermos capazes de nos sintonizar com este Seu “Sim” eterno. “Eu vou criar um novo céu e uma nova terra”: Deus fala-nos como se esta etapa fosse tão importante e gratuita como a da 1ª criação… Não é magnífico pensar que a felicidade na eternidade consistirá na descoberta deslumbrada desta pura gratuitidade? Talvez agora, nesta vida, tenhamos dificuldade em identificar os nossos valores terrenos com os valores dO Reino (senão em teoria, ao menos na sua aplicação no dia-a-dia); todavia, será pelo sacrifício espiritual que “consagraremos” todos os “frutos excelentes da natureza e do nosso trabalho”, que assim ficarão iluminados e transfigurados quando O Reino atingir a perfeição.

É A FÉ QUE SALVA (Jo.4,43-54). O diálogo entre Jesus e o funcionário real é surpreendente. Quando o homem pede a cura do seu filho, Jesus parece fazer orelhas moucas, concentrando-Se na nossa necessidade de precisarmos ver sinais para acreditar. Mas isto é mera impressão pois Jesus está atento ao apelo da vida: a criança, que estava em casa, fica curada. O pai é simplesmente convidado a acreditar sem ter visto, a crer antes de abraçar o filho de boa saúde. Como noutras curas, compreende-se ser a fé deste homem que salva o filho. A sua fé e confiança em Jesus, na Sua palavra. Seremos nós capazes de tamanha fé?

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.