TERÇA-FEIRA – 27/JANEIRO/2015

EisMinhaMaeSTOS. ROBERTO, ALBERlCO e ESTEVÃO HARDlNG (1110; 1119; 1134). Primeiros abades cirtercenses (de Cister, local do primeiro mosteiro) os quais tinham uma vida monástica marcada pela simplicidade nas relações fraternas, na liturgia e na vida espiritual, orientada para uma busca interior do rosto de Deus através duma pobreza voluntária e do afastamento do bulício mundano, e se proviam do necessário com o seu próprio trabalho conforme comprovam o seu património técnico, artístico e arquitectónico.

STA. ÂNGELA MÉRICI (1470-1540). Terciária franciscana italiana que fundou, em 1535, a Companhia de STA. Úrsula. Este instituto de virgens consagradas, a viver no mundo, foi a origem da Congregação das “Ursulinas”, grandes educadoras da juventude feminina.

Hebreus 10,1-10 ; Sal 39, 2. 4ab. 7-8a.10-11 ; Marcos 3, 31-35

“EIS a MINHA MÃE…”(Mar. 3,31-5). Ser mãe de Cristo? Ainda que seja fácil aceitar a quali-ficação de filho, irmão, amigo, é todavia difícil compreendermo-nos como mãe de Jesus… Jesus porém afirma sê-lo todo “aquele que faz a vontade de Deus”. Nós somos uma mãe, geradora de Cristo: “É-se mãe de Jesus pela pregação, porque se dá uma espécie de nascimento, gerado no coração dos que estão encarregues de ensinar”, dizia S. João Crisóstomo. Mas, para poder gerar Cristo à nossa volta, é necessário primeiro ser-se Seu irmão, fre-quentá-lO, “estar sentado a volta d’Ele”. Isto só é possível pela graça de Deus que nos regenerou, fazendo de nós Seus filhos. Mãe, irmão, filho: não há qualificativo que esgote a nossa relação com O Senhor ; sejamos pois todos eles!

“Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.