STA. lNÊS (304). Tinha 13 anos quando foi cobiçada, pela sua beleza, pelo filho do perfeito de Roma, que não aceitou. Prisioneira, recusou prestar culto aos deuses e por isso foi exposta no prostíbulo, condenada à fogueira e degolada. A filha de Constantino ergeu em sua honra a Basílica de STA. lnês extra-muros.
STO. ABO DE TBLISI (786). Árabe, fabricante de perfumes. Martirizado por renegar a religião muçulmana em Tblisi, Geórgia, encaminhou-se para a execução dando graças a Deus por ter transformado a sua profissão terrena de perfumista numa vocação celestial de seguidor da “doce fragrância dos mandamentos de Cristo”.
4ºDlA DO OITAVÁRIO DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS: “ENTÃO A MULHER DElXOU O SEU CÂNTARO…”(João 4,28). Deus de amor, conce de-nos que recebamos o encontro do outro, do estrangeiro, como dom da Tua graça e fonte de água viva. Ensina-nos a ver para além dos nossos limites e a aceitar novos desafios. Ajuda-nos a ultrapassar os nossos medos, seguindo o apelo dO Teu Filho. Nós To pedimos em nome de Jesus-Cristo. Amen.
Hebreus 7, 1-3. 15b-17 ; Sal 109,1-4 ; Marcos 3,1-6
A “FIGURA” DE MELQUISEDEC (Hebr.7,1-3.15b-17). Melquisedec é considerado como a “figura” anunciadora de Cristo. Ocasião para se reler o que lhe diz respeito no Primeiro Testamento (Gén.14,18; Sal.109). São vários os elementos que o aproximam de Jesus-Cristo: a sua pertença ao sacerdócio levítico, o mistério das suas origens, os seus laços estreitos com a paz. Procuremos familiarizar-nos com a interpretação da Escritura pela escritura, descobrindo a enorme coerência do desígnio de Deus, bem como a harmonia existente entre os dois Testamentos porque, como escreve Orígenes : “os mistérios estão em correspondência (…) há uma concordância entre as figuras do Novo e as do Antigo Testamento”.
“ESTENDE A MÃO…” (Mar.3,1-6). Jesus aparece aqui em cólera, mas não destituido de humor… Com efeito, é num dia de sábado que Ele cura – o que, para os fariseus, era um trabalho – mas que, também Ele, permite ao homem paralizado trabalhar com as próprias mãos. Cristo liberta-Se do sábado, mas liberta igualmente o homem com a mão paralizada. A identificação entre o homem que foi curado e Jesus prossegue porque Ele mando-o estender a mão, gesto que Jesus usava muitas vezes nas curas. Por sua vez, o homem curado pode então, mesmo em dia de sábado, estender a mão para os irmãos e curá-los, e para O Senhor, para lhE implorar e O louvar. Tal como este homem, ergamo-nos e escutemos o apelo de Cristo : “Estende a mão” para os teus irmãos e para o Céu!
“Meditações Bíblicas”, trad. Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Supl. Panorama). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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