ROGAÇÕES. Preces públicas da Igreja pelas sementeiras, animais, frutos da terra, etc, em acção de graças por tudo o que acontece.
Actos 18,1-8 ; Sal 97,1-4 ; João 16,16-20
A TRISTEZA TRANSFORMAR-SE-Á EM ALEGRIA ( Jo. 16,16-20) . O Senhor promete aos discípulos que, passado pouco tempo, estará com eles para sempre: “Daqui a pouco não Me vereis, mais um pouco e tornareis a ver-Me”. O Senhor cumpriu a promessa nos dias que permaneceu connosco após a Ressurreição, mas a Sua Presença não termina quando sobe no corpo glorioso para O Pai. Aliás, pela Sua Paixão e Morte irá prepara-nos um lugar na casa dO Pai, onde há muitas moradas. “Voltarei e tomar-vos-ei coMigo, para que onde Eu estou, estejais vós também”. O pensamento do céu ajuda-nos a superar os momentos difíceis. É muito agradável a Deus que fomentemos esta esperança teologal – que está unida à fé e ao amor – e que muitas vezes nos será especialmente necessária. Na hora da tentação pensemos no amor que nos espera no Céu. Fomentemos em nós a virtude teologal da esperança. A meditação sobre o Céu deve estimular-me a ser mais generoso na luta diária, pois a esperança do prémio conforta a alma para se empreenderem boas obras. O pensamento desse encontro definitivo do amor a que sou chamado ajudar-me-á a estar mais vigilante nas minhas tarefas realizando-as de um modo acabado, como se fossem as últimas, antes de partir para O Pai.
Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.