S. Maurício e companheiros (soldados romanos), mártires, séc. III: Maurício comandava a célebre Legião Tebana, constituída por cristãos do Egipto. Por volta do ano 286, enquanto reinava Diocleciano, essa divisão estava servindo em território da actual Suíça, quando o comandante supremo, Maximiano, ordenou que todos os soldados oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos. Os membros da Legião Tebana recusaram-se e foram todos mortos por amor a Jesus Cristo.
Esdr 6, 7-8. 12b. 14-20; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5; Lc 8, 19-21
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sobre a santa virgindade
Maria, Mãe de Cristo, mãe da Igreja
Aquele que é o fruto de uma única Virgem santa é a glória e a honra de todas as outras santas virgens; porque elas próprias serão, como Maria, mães de Cristo, se fizerem a vontade de seu Pai. A glória e a felicidade da Maria como Mãe de Jesus Cristo exprimem-se sobretudo naquelas palavras do Senhor: «Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12,50). Ele indica assim o parentesco espiritual que O liga ao povo que resgatou. Os seus irmãos e as suas irmãs são os homens santos e as mulheres santas que tomam parte com Ele na herança celeste. A sua mãe é toda a Igreja porque é ela quem, pela graça de Deus, gera os membros de Jesus Cristo, isto é, aqueles que Lhe são fiéis. A sua mãe é também toda a alma santa que faz a vontade do Pai e cuja caridade fecunda se manifesta naqueles que gera para Ele, até que Ele mesmo neles seja formado (Ga 4,19). Maria é certamente a mãe dos membros do Corpo de Cristo, isto é, nós próprios, porque, pela sua caridade, Ela cooperou para gerar na Igreja os fiéis que são os membros desse divino chefe de quem Ela é verdadeiramente mãe segundo a carne.
Fonte: evangelhoquotidiano.org
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