Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum – 18/SETEMBRO/2015

SaoJoseDeCopertinoS. José de Cupertino, religioso, +1663: São José de Cupertino nasceu em Cupertino, na Púglia, no ano de 1603. Paupérrimo, viveu os primeiros meses de vida num estábulo, porque o pai, endividado, teve de vender tudo. A vida deste santo tem aspectos desconcertantes. Aos 17 anos queria ser frade, mas os frades menores não o aceitaram porque era muito ignorante, e os capuchinhos que o haviam acolhido como irmão leigo, pouco depois impuseram-lhe que depusesse o hábito por causa da sua grande confusão mental. Em lugar algum o queriam de volta, nem a sua própria mãe. Finalmente, os frades menores de Grotella abriram-lhe as portas do convento, confiando-lhe os mais humildes serviços, como cuidar de uma mula. José auto-definiu-se: “irmão burro”, e não obstante isso queria estudar para padre. Nos exames foi sorteada a única questão que ele sabia: comentar o Evangelho. Desde aquele momento começaram a aparecer na vida desse frade esquisito os sinais da predileção divina e fenómenos que atestam a santidade interior (www.catolicanet.com.br).

1 Tim 6,2c-12; Sal 49(48),6-7.8-10.17-18.19-20; Lc 8,1-3.

Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Mulieris Dignitatem, § 16

«Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres»

O facto de ser homem ou mulher não comporta nenhuma limitação, tal como não limita em absoluto a acção salvífica e santificante do Espírito no homem o facto de ser judeu ou grego, escravo ou livre, segundo as palavras bem conhecidas do apóstolo: «todos vós sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28). Esta unidade não anula a diversidade. O Espírito Santo, que opera essa unidade na ordem sobrenatural da graça santificante, contribui em igual medida para o facto de que se «tornem profetas os vossos filhos» e se tornem profetas «as vossas filhas» (Jl 3,1). «Profetizar» significa exprimir com a palavra e com a vida «as grandes obras de Deus» (cf Act 2,11), conservando a verdade e a originalidade de cada pessoa, seja homem ou mulher. A «igualdade» evangélica, a «paridade» da mulher e do homem no que se refere às «grandes obras de Deus», tal como se manifestou de modo tão límpido nas obras e nas palavras de Jesus de Nazaré, constitui a base mais evidente da dignidade e da vocação da mulher na Igreja e no mundo. Toda a vocação tem um sentido profundamente pessoal e profético. Na vocação assim entendida, a personalidade da mulher atinge uma nova medida: a medida das «grandes obras de Deus», das quais a mulher se torna sujeito vivo e testemunha insubstituível.

Fonte: evangelhoquotidiano.org