Sábado da 22ª semana do Tempo Comum – 5 de Setembro de 2015

Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997: Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) em 1910 e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos “mais pobres entre os pobres”, bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as casas das Irmãs da Caridade contam-se hoje por centenas nos mais diversos países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.

Col 1,21-23; Sal 54(53)3-4.6.8; Lc 6,1-5.

Comentário do dia
Bento XVI, papa de 2005 a 2013
Homilia, Celebração Eucarística, XX Jornada Mundial da Juventude, 21/08/05

Tornar Cristo Senhor do nosso sábado

A Eucaristia faz parte do domingo. Na manhã de Páscoa, primeiro as mulheres, depois os discípulos, tiveram a graça de ver o Senhor. Nesse momento, compreenderam que, doravante, o primeiro dia da semana, o domingo, seria o dia dele, o dia de Cristo. O dia do início da criação tornava-se o dia da renovação da criação. Criação e redenção caminham juntas. É por isso que o domingo é tão importante. É belo que, nos nossos tempos, em tantas culturas, o domingo seja um dia livre ou, com o sábado, constitua mesmo o que se chama o “fim-de-semana” livre. Esse tempo livre, contudo, permanece vazio se Deus não estiver aí presente. Queridos amigos! Às vezes, num primeiro momento, pode tornar-se talvez incómodo ter de prever também a Missa no programa do domingo. Mas, se a tal vos comprometerdes, constatareis também que isso é precisamente o que dá a verdadeira razão ao tempo livre. Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai os outros a descobri-la. Porque a alegria de que precisamos emana dela, devemos aprender a perceber cada vez mais a sua profundidade, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos nesse sentido, porque vale a pena! Descubramos a profunda riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não fazemos a festa para nós mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que nos prepara uma festa.

fonte: evangelhoquotidiano.org