SEXTA-FEIRA – 28/AGOSTO/2015

SantoAgostinho_28AGOSTO. AGOSTINHO (354-430). Nascido em Tagasta (actual Argélia), depois de ter levado uma vida frívola, Agostinho foi baptizado já com 33 anos e, a partir daí, empenhou-se numa longa busca de Deus. Ordenado sacerdote e eleito bispo de Hipona, foi um pastor incomparável durante 34 anos. É um dos faróis do pensamento cristão (escreveu 15 livros dos quais o mais conhecido é a famosa auto-biografia “As Confissões de STO Agostinho”, e o mais importante talvez seja o tratado “A Trindade”, cujas formulações trinitárias são praticamente definitivas). É Doutor da Igreja.

1 Tessalonicenses 4,1-8; Sal 96,1-2b. 5-6. 10-12; Mateus 25,1-13

A SANTIFICAÇÃO (1 Tessaloni. 3,7-13). Aprendemos com Paulo que a vontade de Deus é que “nós vivamos em santidade”. Talvez temamos este tipo de exortação porque a associamos a uma vida “virtuosa” que, considerando-a baça e triste, será pouco desejável. Então, recordemo-nos que a santificação ultrapassa os limites da moral. Não significa ela a vida e o trabalho dO Espírito em nós e portanto uma experiência pessoal de Deus à qual somos chamados a adaptar-nos em todos os aspectos da nossa existência?

“TALVEZ NÃO CHEGUE PARA NÓS E PARA VÓS… ” (Mateus 25,1-13). Porquê as cinco jovens virgens prudentes não partilham um pouco do azeite que têm e condenam assim as cinco virgens insensatas às trevas? Onde está a caridade cristã neste relato? Recordemos que, na tradição bíblica, o azeite representa a graça divina, e a sua unção aquela dO Espírito Santo. Cada um recebe esta unção, cada um tem o coração suficiente para acolher o azeite do Espírito. Mas teremos nós desejo de O receber? Queremos deixar O Espírito iluminar as nossas vidas? Quando vemos o nosso próximo recusá-lO, sem dúvida que não podemos aconselhá-lo a ir rapidamente à fonte para ficar cheio dO Espírito Santo (confissão, eucaristia…). Oremos por aqueles que recusam Deus na sua vida.

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.