1ª QUINTA-FEIRA – 2/JULHO/2015

Beata_EugeniaJoubertSTOS. BERNARDlNO REALlMO(1530-1616), JOÃO RÉGIS (1597-1640), FRANCISCO JERÓNIMO (1642-1716). Jesuítas.
BTA. EUGÉNIA JOUBERT (1876-1904). Durante sua curta vida, esta irmã da STA. Família do Sagrado Coração foi uma catequista modelo que atraía as crianças com ternura, graças à sua vida de oração intensa e amor muito especial à Virgem Maria e à Santíssima Eucaristia. Foi beatificada pelo papa S. João-Pailo II, em 1994.

Génesis 22,1-19; Sal 114,1-6.8-9; Mateus 9,1-8

Diz um velho adágio “quem faz o muito, faz o pouco”. Jesus confirma-o ao afirmar a quem O interroga que “perdoar os pecados” é mais fácil que curar um paralítico. Ora para um escriba isto era uma revolução maior que a de Copérnico, era inconcebível. Curas havia muitas, o trabalho de alguns consistia nisso, e daí as questiúnculas acerca das curas que Jesus fazia no dia de sábado quando todo o trabalho tinha de cessar para respeitar o repouso divino. Além do mais, “perdoar os pecados”, pertencia só a Deus. No A.T. era necessário fazer sacrifícios pelos pecados e apenas se ficava purificado depois de eles serem “transferidos” para um animal sacrificial que os carregava a todos. Jesus, porém, não só perdoa os pecados ao paralítico como até qualifica isso de fácil. Porquê ? Por ter recebido esse poder dO Pai. Poder que Ele nos transmitiu através da Sua Paixão e da Sua Ressurreição: nunca esqueçamos que O recebemos, e não critiquemos os escribas por dizerem: “Ele blasfema !”. O seu erro era simples: eles julgavam por si mesmos, sem o olhar de Cristo. Não fazemos nós a mesma coisa? Quando os acontecimentos da vida, familiar, profissional, social – de cidadania interna ou internacional – nos atingem, com que olhos os vemos ? Com os olhos de nós mesmos? Com os da nossa categoria social, ou com os olhos de Cristo ? Sim !, ousemos olhar para os nossos irmãos com, por e n’Ele: O Redentor.

Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.