STA. CATARINA DREXEL (1858-1955). Filha de um pai banqueiro católico de Filadélfia, consagrou a sua fortuna e a
sua vida a melhorar a situação dos negros e índios americanos. Já na juventude distribuia os seus bens às obras
missionárias e pedagógicas destas minorias. Depois de professar, por sugestão do papa Leão XIII, fundou a Congregação das “Irmãs do Santíssimo Sacramento”. Mulher de muita oração, encontrou sempre na Eucaristia a fonte do seu amor pelos pobres. Determinou que seria prioridade absoluta da Congregação a fundação, em toda a américa, de escolas com bons professores para todos os índios e afro-americanos. Foi canonizada no ano 2000.
Isaías 1,10.16-20; Sal 49,8-9.16bc-17.21.23 ; Mateus 23,1-12
“VÓS TENDES UM ÚNICO PAI…” (Mateus 23,1-12). Que sacerdote não terá alguma vez sentido orgulho por o chamarem “padre”? Na comunidade cristã, quem não gostará de receber tal ou tal título : catequista, leitor, assistente paroquial, secretário, doutor…? Os títulos dão-nos segurança, são um pedestal que melhora a perspectiva das “colunas”, por vezes bem pouco boas, que nós somos. Os fariseus, ao dividirem os crentes pelo seu prestígio, criavam de facto barreiras entre esses crentes e Deus. Ao invés, na história da Igreja, quantos “pais”, como os Padres do deserto, não deram provas de modéstia…! Humildes servos, eles não tiravam partido da sua reputação para chamarem as pessoas a si. Pelo contrário, esses “abba” nunca cessaram de levar os seus discípulos para O único Pai de todos os homens.
“Meditações Bíblicas”, tradução dos Irmãos Dominicanos da Abadia de Saint-Martin de Mondaye (Suplemento Panorama, Edição Bayard, Paris). Selecção e síntese: Jorge Perloiro.
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