SEGUNDA-FEIRA – 24/MARÇO/2014
BTA. MARIA KARLOWSKA (1865-1935). Monja polaca, fundadora da congregação das “Irmãs Servas do Bom Pastor”, especialmente dedicada ao apostolado das prostitutas. Beatificada por João Paulo ll em 1997.
2 Reis 5,1-15a ; Sal 41, 2-3; 42, 3. 4 ; Lucas 4, 24-30
“SE ELE TIVESSE PEDIDO ALGO DIFÍCIL…”(2 Reis 5,1-15a ; Luc.4,24-30). Confundimos simplismo com simplicidade. Somos feitos assim : quanto mais complicada é uma coisa mais profunda a consideramos. E, todavia, nós cristãos sabemos que Deus é a Simplicidade infinita, e que o nosso progresso na vida do espirito começa com o desprendimento, para, à Sua imagem, nos tornarmos simples. Para se descobrir a profundidade duma coisa é necessário desembaraçá-la daquilo que a complica. Isto é ainda mais verdade no que respeita às relações com Deus, como se constata nas duas leituras. “Dizia para comigo (confessa Naamã) que o profeta falaria assim… que faria isto e aquilo…” Os habitantes da Nazaré também não acreditaram que O Messias seria aquele seu conterrâneo, sem história, da sua aldeia… que eles conheciam por trabalhar com S.José. Temos aqui um bom exemplo de situações com complexidades inúteis que nos cegam. Tudo começa na cabeça, com a imaginação a gerar ideias que nos endurecem e se transformam em preconceitos que nos blo-queiam e impedem de reconhecer Deus quando Ele vem visitar-nos: simples, simples como Ele é. Possa eu ter a meu lado, como Naamã, bons “servidores” que me mantenham no caminho da verdadeira simplicidade : agora com a primavera será talvez sufici- ente olhar para uma flor em botão. Será porém necessário encontrar tempo para nela se reparar e poder vê-la como sinal!

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