QUARTA-FEIRA – 19/MARÇO/2014
S.JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM STA. MARIA
BTO. MARCEL CALLO (1921-1945). Natural de Rennes, França, este jovem tipógrafo, membro activo da JOC, foi requisitado em 1943 pelos alemães para o STO (Serviço de Trabalho Obrigatório). O seu comportamento cristão clandestino, de apoio moral e ajuda aos companheiros, levou a que fosse preso e julgado. Considerado “demasiado católico”, foi deportado para Mauthausen onde morreu de esgotamento no dia de S.José. João-Paulo ll beatificou-o em 1987.
2 Sam.7, 4-5a.12-14a.16 ; Sal 88, 2-5. 27. 29 ; Rom. 4,13.16-18. 22 ; Mat.1,16.18-21.24a ou Luc. 2, 41-51a
A FÉ DE ABRAÃO (Rom.4,13.16-18.22). “Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuido à conta de justiça” (Rom.4,3). Para Paulo, Deus manifestou a Sua justiça ressuscitando O Seu Filho Jesus : n’Ele reconciliou-Se com todos os homens, reajustados ao Seu amor e tornados justos. Todos são convidados a confiarem n’Ele e a responderem pela fé. Ora o exemplo perfeito do justo pela fé, é Abraão, patriarca que viveu muito tempo antes de Jesus e que evidentemente não O conheceu. Mas Abraão acreditou em “Deus, que dá a vida aos mortos e chama à existência o que não existe”. Ele pressentiu que Deus oferece o Seu perdão a todos os homens e constrói um mundo novo. Nenhuma geração ficará privada do amor manifestado em Cristo.
“JOSÉ ERA UM HOMEM JUSTO” (Mat.1,16.18-21). Fidelidade de José, fidelidade do homem justo por excelência. Ao tornar-se o pai da família de Jesus, precisamente por causa da sua fidelidade a Deus, que lhe diz para nada temer, S.José recebe não apenas Cristo por herança, mas o mundo que todos somos e que ele guarda sob o seu olhar. Se há séculos invocamos a sua protecção e ajuda, em tudo o que queremos confiar-lhe, é também por nos apoiarmos na dádiva mais preciosa que ele nos dá: a dádiva da fé que sabe “esperar contra toda a esperança”. As poucas palavras do evangelho dedicadas a S.José são uma fresta aberta sobre a imensa paisagem do A.T. Nele, José O Patriarca, Provedor no Egipto do seu povo faminto, exulta : eis o descendente futuro no qual ele se realiza plenamente. E os membros bem concretos do pequeno povo dos humildes, desses justos que cada um à sua maneira tentou dizer sim aO Deus que os chamava, também eles, em José de Nazaré realizam o anelo das suas vidas. Maravilha ! Imensa surpresa e alegria de todos os humildes, de todos os“Josés” de ontem e de hoje que, ao lado de Maria, fazem subir do seu coração outro “Magnificat !”, agora masculino, que o nosso tempo tanto necessita. S.José está aqui… mas oculto, para, à sua maneira, estar mais presente na nossa vida.
Feliz permanência de S.José entre nós, em cada um de nós, se quisermos prestar-nos à humilde e sublime tarefa que Deus nos confia no coração do mundo e da Igreja ! S.José, varão feliz a quem Deus entregou a guarda de Maria, Virgem das virgens, e de Jesus, a própria inocência encarnada, alcança-me de Teu Filho a graça de permanecer livre de todos os vícios e de ser fiel à minha vocação cristã !

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