TERÇA-FEIRA, 18/MARÇO/2014
S. CIRILO DE JERUSALÉM (386). Nascido na Cidade Santa, autor das “Catequeses mistagógicas” para formação dos catecúmenos e novos cristãos, explicando os “como” e os “porquês” de cada oração do baptismo, do crisma, da penitência, dos sacramentos e dos mistérios do cristianismo, ditos dogmas da Igreja. Bispo de Jerusalém durante 35 anos, foi expulso três vezes da cadeira episcopal pelos inimigos e os herejes “arianos”. É Doutor da Igreja.
Isaías1,10.16-20 ; Sal 49, 8-9.16bc-17. 21. 23 ; Mateus 23,1-12
“VlNDE AGORA E ENTENDAMO-NOS…” (Is.1,18). O ponto mais importante da profecia de Isaías é este convite de Deus ao diálogo : “Vinde pois e entendamo-nos, diz O Senhor”. Nas relações com Deus, tal como na vida dos homens, nos momentos difíceis e nas ameaças de guerra, nada está perdido enquanto o diálogo não for interrompido, diálogo que é necessário manter a qualquer preço. O nosso diálogo com Deus é a oração. Quanto menos procurarmos O Senhor na oração e menos O desejarmos, maior será a distância a separar-nos d’Ele, mais vulneráveis ficaremos aos desvios que Jesus denuncia e que, por isso, se desenvolverão. Quem se esforçar por estar em contacto com Deus numa oração humilde, verdadeira, não será como os que dizem mas não fazem pois fará mais do que diz. Sentar-se-á, apenas pelo seu exemplo, sem até o saber,“na cadeira de Moisés”, como mestre escutado e testemunho vivo. Será ele que levará o fardo pesado, para os outros “não terem que levantar um dedo”, pois, no diálogo com Deus, que o alimentará, há-de crescer-lhe no coração o amor do próximo. Sim, vinde Senhor e entendamo-nos! Que não me canse de o repetir, porque a oração é poderosa e dá-me a vida divina.

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