SÁBADO – 15/MARÇO/2014
S. CLEMENTE MARIA HOFBAUER (1751-1820). Nasceu na Républica checa, nono de dez irmãos. Orfão de pai aos 6 anos, teve de trabalhar como padeiro e só em 1785 foi ordenado sacerdote Redentorista, num tempo em que a maçonaria racionalista perseguia a Igreja. Lutou abnegadamente para consolidar a sua congregação na Polónia e nos paízes germânicos. Para ensinar os jovens, não tinha vergonha de pedir. Canonizado por Pio X em 1909.
Deuteronómio 26,16-19 ; Sal 118,1-2. 4-5. 7-8 ; Mateus 5, 43-48
HOJE (Deuteronómio 26,16-19). Os versículos do Deuteronómio são compassados pelos “hoje”, único momento que nos “pertence” enquanto lugar de escolha : abrir-nos à presença de Deus ou ignorá-lO, escutar a Sua Pala-vra e pô-la em prática ou(como na parábola do semeador), deixá-la desfalecer à beira do caminho ou abafar pelos espinhos dos cuidados. Não esqueçamos como o acolhimento da Palavra é fonte duma “alegria”, celebrada na na tradição judaica no oitavo dia da “festa das Tendas”, denominado “alegria da Tora”.
PERFEITOS COMO VOSSO PAI (Mateus 5,43-48). Mateus está a exagerar! Como pode Jesus pedir para ser perfeitos como o próprio Pai é perfeito? É que ser perfeito, apesar das nossas insuficiências, é olhar para a meta final que Deus propõe a todos os homens. Ele faz nascer o sol sobre os bons e os maus e convida todos a serem imagem dO Seu Filho, Jesus Cristo, que perdoou até aos inimigos. O que nos é portanto pedido é vermos qualquer homem como alguém a caminho para esta meta: todos são amados e destinados a tornar-se filhos e a responderem ao amor sem limites de Deus. E é o nosso próprio perdão que é requerido para os pôr a caminho.

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