SEXTA-FEIRA – 14/FEVEREIRO/2014
DIRECTO às 10h: Por ocasião do dia de S. Valentim, o Papa Francisco encontra-se com um numeroso grupo de casais de namorados provenientes de diversas partes do mundo. O encontro, organizado pelo Conselho Pontifício para a Família tem como título “A alegria de dizer sim para sempre”.
S.CIRILO E S. METÓDIO (séc.IX). Naturais de Tessalónica, estes dois irmãos foram pioneiros no anúncio do Evangelho às populações eslavas na própria língua (inventaram o alfabeto cirílico). Considerados como isoapóstolos nas igrejas ortodoxas e canonizados em 1980 na Igreja católica, foram elevados por João-Paulo II, em 1980, a co-padroeiros da Europa com S. Bento.
S. VALENTIM (269). Nada que se saiba de S.Valentim, sacerdote mártir sob o imperador Cláudio e patrono dos namorados, tem a mais leve relação com o amor romântico. Este patronato advém-lhe da coincidência no calendário da sua festa com a celebração pagã da fertilidade da natureza. Todavia, sendo o cristianismo a religião do amor, invocar por este motivo um santo ou um mártir, qualquer que ele seja, é sempre coisa boa que provocará o sorriso de Deus.
Actos13, 46-49 ; Sal 116 ; Lucas 10,1-9
PADROEIROS DA EUROPA. Um santo, qualquer que seja a atribuição particular que tenha após a morte, é, sobretudo, um modelo proposto a todos os fieis. Testemunhas dO Evangelho, Cirilo e Metódio obedeceram à ordem que O Senhor lhes deu: “Coloquei-te como uma luz para as outras nações, para levares a salvação ao mundo inteiro”. Isto realiza-se tanto melhor quanto melhor a mensagem nos inspirar. Os 2 santos eram irmãos não apenas de sangue, mas, antes de mais, pela sua fé ardente ; foram verdadeiros precursores introduzindo na liturgia uma língua viva (a eslava), e inventaram um alfabeto (o cirílico) para poderem traduzir a Bíblia e os livros litúrgicos. Mas o que, sobretudo nos deve interessar, no dia que os festejamos, é aprender como frutificou a semente que O semeador neles depositara (Luc.10,1-9) e surgiu o seu zelo missionário, semelhante a um fruto que alimenta a Igreja ; poderemos então também frutificar mais e melhor nas nossas vidas. A sua constância advinha-lhes de saberem “ser necessário distinguir, separar o vaso, sem valor, do tesouro que ele contém” (2Cor.4,7-9). Pois é quando o vaso se quebra que o tesouro surge aos olhos de todos: há uma “certa” maneira cristã de enfrentar as adversidades que revela, melhor que as palavras, a vida de Cristo que nos habita.

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