SEGUNDA-FEIRA – 3/FEVEREIRO/2014
S. BRÁS, BISPO E MÁRTIR (316). Supõe-se que foi médico e a sua profissão levou-o a reflectir sobre a transitoriedade dos bens terrenos. Natural de Sebaste, Arménia, pela sua santidade foi nomeado bispo. Recusou sacrificar aos ídolos e foi decapitado. É invocado na cura das doenças da garganta: “São Brás bendito, que se afoga este anjito !”, reza a tradição popular cristã com fé enternecedora.
2 Samuel 15, 13-14. 30 ;16, 5-13a ; Sal 3, 2-7; Marcos 5, 1-20
“TALVEZ O SENHOR…” (2Samuel 16,5-13a). Espantoso David ! Oprimido pelas maldições
dum homem do clã de Saul, o rei derrotado, David recusa perturbar-se ; ele até reconhece a verdade dos insultos de Chimei que o apedreja e chama de assassino. Compreende a condenação dos seus actos pelO próprio Senhor. É verdade que David já se arrependera e o nascimento dos filhos mostrou-lhe que Deus continuara a favorecê-lo, mas sabe as suas fraquezas, as lutas entre os filhos, a traição de Absalão…
Sabe que, diante de Deus, ninguém pode considerar-se justo, e aceita a julgamento de Deus. Como os profetas, mantém a sua confiança e esperança num “talvez” que lhe reabra o futuro. Sim, o homem merece a maldição, mas a misericórdia de Deus ultrapassa infinitamente os nossos méritos.
“PELA FORÇA CRIADORA DA PALAVRA” (Mar.5,7). Que significado tem para nós a pergunta:“que queres de mim”, dois mil anos depois deste estranho relato evangélico, que fascinava Dostoievsky ?
Não tendo infelizmente o tempo poder sobre a permanência dO Mal, Jesus pretende afastá-lO de nós. Nós podemos ser o “lugar” do mal, e Jesus, com a Sua graça e perdão, bem como pela força criadora da Sua Palavra, afasta aquele que se chama “Legião”, Satanás multiforme. Como no deserto de Judá após o baptismo, como no “momento favoravel”, no Getsémani, é para nos salvar dO Mal que Jesus, no sentido mais forte e musculado, O expulsa.

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